"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
Clarice Lispector
Enquanto estava na boate e o energumeno me perguntou o que fazia disse que era escritora.
Não sei se foi certo mais falei.
Me sinto assim afinal.
Minha alma de certo modo pede para desabrochar enquanto escrevo.
Amadureço minha mente.
Não espero a aprovação de ninguém.
Aí o detalhe mais importante.
Escrevo e agradeço a quem lê, mas não espero ser idolatrada.
Minha alma não é de poetisa.
É de quem ao ver uma caneta, um papel e linhas apenas deseja preenchê-las de forma a desabafar, limpar os canais da solidão,
da amargura que se instala em minhas veias,
mas que de repente passam a ser átomos.
Escrevo porque amo.
Escrevo porque vivo.
Escrevo com o objetivo único de escrever, palavras, vidas e mortes. Alegria!
sem fim!
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