sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Você consegue dar nota para a sua felicidade?

 


Com a maturidade, aprendi a impossibilidade de ser feliz o tempo todo. Entendi que a gente é feliz por breves momentos. E que a felicidade é individual. 

Hoje, me sinto feliz, embora não podendo dar uma nota 7 para isso. Estou feliz principalmente por não ter morrido de covid e seguir empregada. 

O que me faz feliz é estar trabalhando e é isso que me faz acordar já agradecendo e sorrindo. 

Não estou tão feliz em outros setores de minha vida, mas aproveito os momentos específicos para pensar que ainda assim, viver vale muito a pena. 


quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Como tem sido 2021 até aqui para você?

Entramos no último mês do segundo ano da pandemia. 

2021 não tem sido fácil para ninguém. 

Muito desemprego, muita fome, muita instabilidade política e pessoal. Muitas pessoas em crise, sem dinheiro, endividada e se separando.

Um ano de muita tristeza.

Teve coisa boa? Certamente. Mas acredito que essas coisas boas vieram muito mais para quem está empregado, principalmente, porque é isso que tem mantido muita gente de pé.

Pessoalmente, tenho vivido o misto de sempre: ansiedade com sorrisos no cantinho da boca por algo bom. Estou muito mais calada, escutando mais do que metendo os pés pelas mãos e rezando a cada vez que sinto que devo rezar.

Meu coração segue em paz, sozinho e tranquilo. Aliás, primeiro ano de muitos que eu não caí em nenhuma armadilha e confiei na máxima do "antes só do que mau acompanhada".

Estou trabalhando muito e estou usando toda a minha energia nisso. No meu Cerimonial, estou bem estável na criação de conteúdos.

Tirei muita gente do caminho, por pura vontade de ser sozinha e estou cada vez mais introspectiva e caseira.

Focada mesmo estou em minha saúde mental, então que desde que comecei a ir à psicóloga, estou menos ligada à problemas que não são meus e fazendo zero questão de conhecer novos caminhos. Estou mantendo firme o que já construí e pedindo a Deus que eu não me encontre mais em nenhuma situação profunda de tomada de decisões. 

Graças a Deus, estou muito melhor do que até o ano passado. Mais confiante e mais tranquila com quem sou. Afinal, apesar de não ser Gabriela, para o próximo ano, pretendo seguir firme sendo exatamente quem sou.

E espero que profissionalmente, com saúde, as coisas permaneçam. 

E claro, sem Covid. 



segunda-feira, 29 de novembro de 2021

E o fim de ano se aproxima e o novo ano também!

 


Estamos terminando mais um mês e logo é dezembro (aquele mês que me irrita bastante do começo ao fim) e a gente percebe que nada mudou.

A gente segue sendo humanos, a maioria sobrevivendo, sem um prêmio Nobel da matemática ou a invenção de alguma máquina importante. 

Seguimos medíocres, e a grande maioria sobrevive com pequenos salários ou com esmolas. Uma grande parte faz tratamento psiquiátrico para lidar com gente que faz questão de, com o perdão da palavra, foder a nossa rotina, que já é uma rotina de engorda, ou de fome, de stress, dívida e nome sujo no Serasa. 

Uma outra parte vive em relacionamentos chatos, sem sal, sem graça e principalmente, sem sexo, porque sem amor, ok, é normal. 

Crianças tentando aprender algo na escola, adolescentes que fingem estudar para o vestibular, mas que estão é fumando um e descobrindo a sexualidade, que muito provavelmente será mais uma furada na vida. 

Ah mas tem coisas boas? Sim, e é isso que faz esse tipo de gente mencionada por mim, que hoje acordei com dor de ouvido, pessoas de luta, de batalha e de fé, porque mesmo o caos no qual nos encontramos, é isso que ainda nos mantem de pé, no ônibus, na bike, no carro sem gasolina, na mesa com alimentação reduzida e no trabalho, que graças a Deus quem tem, segura. E em relacionamentos que, se o seu for bom, abençoa senhor. 

Nos preparamos, todos, sem exceção, para um próximo ano. E como já percebemos há 2 anos, estamos todos no mesmo mar. O barco no qual cada um estamos, aí é uma questão de Deus e o nosso merecimento... ou nosso destino? 

terça-feira, 16 de novembro de 2021

O fim do ano se aproxima

Estamos na metade do mês de novembro e sinto o cheirinho do novo ano.

E comecei internamente a repensar algumas atitudes, porque não quero ter que acumular isso para dezembro, na esperança de que o próximo ano mude tudo. 

Já posso garantir que 2021 também foi um péssimo ano, com momento bons. Poucos momentos bons.

Foi claro, um ano com covid, com adiamentos de casamentos, muita depressão, insônia, medo, insegurança e solidão. 

2021 foi o ano em que mais me senti sozinha. Em vários sentidos. Apesar de ter conhecido muita gente legal, ter viajado e ter fortalecido algumas amizades, neste ano eu me senti extremamente sozinha, até mais do que no ano passado, no auge da pandemia. 

Tudo bem, que algumas pessoas me fizeram um grande favor se afastando de mim. Obrigada. Mas sofri um pouco com alguns afastamentos, alguns sim que viraram não e muitos sim que foram sim, mas que a pessoa não queria de jeito algum a minha presença na vida dela. 

Mas sigo firme. Confiante, em partes, de que o próximo ano possa ser melhor do que este. Mais uma vez não farei planejamento algum, porque comprovei que está tudo bem não fazer planos, mas continuar cumprindo as tarefas, em silêncio e com fé. 

Me conta aí: como está sendo o seu 2021? Já tem planos para 2022? 

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Marília Mendonça

 


Passado o choque inicial da morte da Marília, ainda com tristeza, relembro essa cantora que embalou minhas muitas noites de dor pelo que é minha vida amorosa: um total desastre.

A cada fim de relacionamento, ela vinha com um soco e um sopro. 

Desconheço, pelo menos em minha vida, quem tenha tido um papel tão importante, sem saber de minha existência. 

Acompanho a carreira dela, desde quando ela estourou nas rádios. Em 2016, fui ao Festeja com uma amiga, em Goiânia, e o show dela foi de arrepiar. Digno desses shows gringos, mas com uma personalidade única, e claro, ingressos mais baratos. 

A lembrança que tenho deste show é que ela bebeu o tempo todo, e não era água, e fez uma linda homenagem ao Cristiano Araújo, que tinha morrido não há muito tempo. Teve flores jogadas de um helicóptero e foi muito chororó, de mais de 50 mil pessoas. 

Cada música, me representa de alguma forma e representa você, mulher que é real. Que sofre, trai, paga as contas, vai pro boteco, pro jogo de futebol, para igreja... Amante, oficial, traída, traidora, corajosa, descente, indecente... Para Marília nós podemos ser o que quisermos. Que haverá sim sofrimento quando der alguma merda, porque sempre dá, mas que é preciso ter coragem para seguir em frente. 

Aprendemos, observando ela se tornar cada vez melhor (principalmente uma mulher poderosa e mais linda), que a gente só precisa se valorizar, não ter vergonha de errar, de cair, de tomar um porre ou outro, de ter alguma recaída, de não entender nada e meter os pés pelas mãos.

O que importa é ser humano. Porque é isso. Mulher é um ser humano e independente de onde ela esteja, ela seguirá sempre querendo o melhor, da melhor maneira, sem perder a coragem.

Obrigada Marília. Você para mim, foi e será sempre, uma cantora incrível, com uma personalidade admirável, uma inspiração pela doçura e força, misturado em um profissionalismo sem igual. Sua morte é um daqueles baques do qual nunca nos recuperaremos, principalmente para pessoas como eu, que amam sertanejo e amam uma mulher cantando sertanejo. 

Mas nada é por acaso. Que Deus cuide do Léo, sua semente neste mundo, assim como seu legado musical. Que ele se torne um homem do bem, assim coo você, foi uma mulher do bem. 

Canta muito aí no céu, porque quando eu chegar aí, quero continuar te ouvindo cantar. 



quarta-feira, 20 de outubro de 2021

A difícil arte do silêncio

 


Como todos já sabem, desde janeiro vou à psicóloga tentar recuperar um pouco da dignidade que anda meio perdida, especificamente, desde 2016.

E lembrei que na sexta passada, uma jovem do meu prédio se jogou do 3º andar. Cheguei do trabalho e tinha acontecido há pouco tempo. Minha amiga do salão viu tudo, porque a moça caiu em frente ao estabelecimento que estava com várias clientes no momento.

O que sei da situação é que ela tomou uns remédios para epilepsia, avisou ao irmão que iria se jogar e se jogou. O irmão, que mora perto, saiu em desespero na tentativa de evitar e, infelizmente, não conseguiu. Ela se jogou com tudo e caiu entre dois carros, e apenas um danificou muito. Ela quebrou a telha, alguns ossos e a dignidade. 

Não sabemos como ela está agora. Sei que está ainda internada por conta física, mas o que quero saber é como ela está com relação à cabeça, neste momento. Digo isso porque enquanto ela era socorrida, muitas opiniões foram ditas, tais como: isso é falta de Deus; olha o prejuízo; espero que ele tenha seguro; tão jovem, tanta gente querendo viver...

Tudo isso aí é verdade, mas, a vida mental do outro, é a vida mental do outro e só ele sabe como que funciona tudo lá dentro da cabeça. E hoje eu aprendi, principalmente isso: que você pode ser a pessoa com mais fé na face da Terra, que ainda assim, coisas ruins te assombram, te perseguem e te incentivam a desistir. 

Digo por experiência própria. Quantas vezes, em oração, pedi a Deus que me levasse? Quantas vezes, depois de um dia ótimo e feliz, eu não cheguei em casa com uma vontade imensa de morrer? E isso, só quem sente, lida. O outro, por favor, reze. Ajude se puder, quando puder e se lhe permitirem. Não critiquem, porque pessoas assim, elas já mutilam demais a alma e o físico, querendo não querer que tudo acabe. 

Fico até aliviada quando alguém me diz que não precisa de terapia, que tem um dialogo muito bom com Deus e tudo mais. Olha, isso é realmente um sonho. 

E para finalizar, precisamos parar de dizer que quem se mata não vai para o céu. Porque isso não é o que irá mudar o pensamento firme de desistência. 


terça-feira, 19 de outubro de 2021

Fim de férias

As férias acabaram sexta passada, véspera de uma big festa de 15 anos, 3 adiamentos depois. 

Foi um retorno especial, no sentido de que meu mimos pelo Dia do Profissional do Secretariado estavam me aguardando. Mas foi cansativo, porque a gente sabe que descansar mesmo no período de férias, eu descansei minimamente.

Em minhas férias eu não dormi até tarde, saí bem menos do que merecia, ainda mais porque em minha cabeça é natural que ainda estejamos em pandemia e segui solteira e encalhada. 

Mas se tem algo que eu fiz de verdade foi trabalhar. A começar pela confirmação ativa dos convidados do aniversário de 15 anos no dia 16/10 e seguimos com todo os stress natural pré-festa, com mãe intensa e cheia de dúvidas. Então que logo que retornei da viagem, me entreguei quase que 100% ao evento e infelizmente, tive várias crises de ansiedade. 

O tão aguardado dia chegou, com 20 horas de trabalho sem parar. Foi uma noite linda, encantadora e no final, me restou vários estresses e reflexões sobre o que é preciso melhorar. 

E ontem, segunda, é que eu considero meu real retorno às atividades do Gabinete e recebemos a triste notícia da morte de uma colega de trabalho por conta do Covid, depois de uma luta que durou 2 meses. Está sendo muito difícil e doído, porque ela era uma dessas mulheres incríveis sem fazer estardalhaço, generosa e coerente em tudo que dizia, pensava e fazia. Um tipo desses raros atualmente. Na tristeza da perda, desejamos que ela encontre a paz e que a família seja reconfortada neste momento tão difícil. 

A volta das férias me trouxe mais trabalho pro Bolshoi Cerimonial, com casamentos em abril, maio, agosto, setembro e outubro. 

Então, vamos que vamos, com saúde, coragem e esperança de dias cada dia melhores. 



sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Minha viagem para Jampa

 



No dia 07 de setembro, enquanto tomava uma cerveja à beira da piscina, em um encontro com umas amigas, por incentivo de uma outra amiga, resolvi que viajaria para João Pessoa. 

Combinei com uma outra amiga que foi morar lá, que disse que me receberia, afinal ou eu pagava a passagem ou a hospedagem, ambos me faliriam em meio dia. 

E fui. 9 meses depois da primeira vez, parti para Jampa, que se tornou minha cidade preferida, embora eu ainda ame o Rio de Janeiro. 

Reencontrei o guia da primeira vez, reforçamos a amizade e fiz com ele o mesmo passeio que fiz da outra vez e pasmem: fiz um grupo de amigos muito legal. Temos até um grupo no whatsapp. 

No meio dessa jornada, ganhei de presente a ida para Porto de Galinhas e Praia dos Carneiros. Caracas, até hoje não acredito! Um, eu não conhecia e o outro, fui para relembrar o casamento que ajudei a realizar, que foi na Praia dos Carneiros, em 2015. 

Foram 5 dias de "descanso", muita cerveja, passeio de barco, restaurante chique à beira da praia, foto com peixinhos, oração na Igreja da Praia dos Carneiros, e sim, teve até um beijo na boca! Amém Brasil! 

Eu adorei a minha viagem. Foi como se fosse a primeira vez, porque da outra, eu aproveitei pouco, primeiro porque eu estava namorando e segundo porque viajei em meio uma crise familiar sem precedentes na história da família tradicional brasileira. 

E lembrando, que em meu retorno, levei aquele pé na bunda e isso é algo que me deixa injuriada, porque eu poderia ter conhecido o homem da minha vida já na primeira vez, mas fiel como sou, nem olhei para os lados.

Desta vez não fui à praia de nudismo. E foi bom, porque eu ganhei a viagem de um casal super tradicional. Se eu tivesse ido, eles poderiam ter ficado muito chocados e decidido sequer falar comigo. 

A melhor parte da viagem, com certeza foi ter feito amizade com esse grupo super top! O casal do Rio, uma mãe e uma filha (sempre esqueço da onde elas são), 2 irmãs de BH e conheci a família do guia, o Robson, e tivemos dias muito divertidos e animados e de troca de experiências e vivências. 

Agradeço a Deus por me permitir viajar, me ajudar a economizar sem perder a animação e por ter me apresentando novas formas de ver o mundo. 

Espero voltar em breve! 



Férias




Depois de um tempo sumida, venho registrar como estão minhas férias. 

Férias que vieram do nada e que estou sendo extremamente econômica, porque se tem algo que desestabiliza o emocional e a conta bancária de pobre, são as férias. 

Fico imaginando quem ganha um salário mínimo e é obrigado a tirar férias, porque é um direito e ponto, por 30 dias. São 30 dias de agonia, porque o dinheiro falta em algum momento. 

Mas, passada a reclamação, confesso que estou até feliz, porque consegui viajar, para João Pessoa, de novo, e estou cuidando de um evento mega importante que acontecerá em outubro.

Enquanto tento descansar, carrego pedra: seja confirmando convidados, seja estudando (farei um concurso), seja lendo para escrever notas para o Jornal e agora preciso fazer algumas aulas do Curso de Libras. E claro, mesmo em férias, trabalhei em um casamento e já tenho um agendado no último sábado antes do retorno ao trabalho, dia 09/10.

Estou sentindo real a falta da rotina de trabalho. Está sendo ainda difícil, embora já esteja faltando pouco para o retorno. Não planejei muita coisa. Estou no ritmo do vida leva eu e seja o que Deus quiser. 

Agora o que eu sei é que só terei férias, se tudo correr bem, em 2023. Neste caso, solicito orações para que eu fique na nova empresa. 




segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Casamento Ayane e Diego - 04/09/2021.

 


Em setembro de 2017, conheci o casal Ayane e Diego. Ela me comenta que trabalhava com casamentos, mas eu no fundo pensei que seria muito bom se ela me convidasse para realizar o casamento deles. Ele argentino, ok, superando esta parte; ela, uma princesa.

Quando eles ficaram noivos, mandei uma mensagem de parabéns no instagram, com aquela vontade forte de ser a cerimonialista deles. 

No dia 07 de janeiro de 2020, assinamos o contrato para o casamento em 24 de outubro de 2020. No meio do caminho, uma pandemia e o sonho adiado para 04 de setembro de 2021. 

E o dia 04/09 chegou lindo. Ensolarado. Quente. Cheio de detalhes, muito bem preparados e sonhados pelo casal. Família envolvida, madrinhas super presentes, padrinhos animados, noivo super tranquilo, exceto por um detalhe que graças a Deus não interferiu em nada. 

Tudo no casamento da Ayane e Diego foi realizado com uma energia super positiva, uma vibe lá em cima. Todo mundo que trabalhou colocou a alma. Fiz questão de informar que este casamento era um sonho da Ayane desde os 14 anos dela. 

Nos conectamos imediatamente e ao longo dos preparativos me senti muito poderosa. Em julho, passei por um momento profissional muito difícil, onde me questionei se era uma boa cerimonialista. Sábado passado, eu tive a certeza de que foi um momento difícil e que eu sou mesmo uma boa cerimonialista. 

Cerimônia redonda, sem erros, com vários detalhes pensados também por mim. A festa então! Caracas, que pista de dança boa, banda boa! Comida boa! Bebida gelada, convidados super envolvidos, família maravilhosa, crianças fofas, muita alegria!

O resumo é: tinha que ser neste 04/09, no lugar lindo que tinha que ser, com os fornecedores certos, com o amor ainda mais transbordante! 

Agradeço ao casal, pela confiança. Agradeço à cada fornecedor pela paciência. Agradeço à minha equipe, principalmente às 3 meninas que trabalharam no casamento de julho e me acompanharam no medo que eu estava de algo dar errado. 

Não só deu certo, como estamos recebendo muitos elogios e o casal está transbordando de felicidade. 

É para isso que eu vivo. E mesmo com um ou outro momento tenso, é isso mesmo que quero seguir fazendo enquanto me emocionar como me emocionei neste casamento maravilhoso. 

Ayane e Diego, meus votos de felicidade diária e construção de uma vida baseada no respeito, na alegria e muito sertanejo (vocês dançam tão lindo!). Aliás, você dois são lindos juntos. Amo vocês. Obrigada pela oportunidade, pelo carinho e por me permitirem sonhar o sonho de vocês e realizá-lo com todo meu coração. 


segunda-feira, 16 de agosto de 2021

15 de agosto - Dia do solteiro

Tá aí uma data que eu posso comemorar e eu comemorei ontem: saí para comer e tomei 2 chopps, sozinha. 

Foi legal, porque eu pude, de novo, refletir sobre esta doce condição, com o qual Deus me permite viver em paz absoluta. 

E agradeci por estar com a maturidade em alta, e desta forma, me sentindo segura para dizer não à quem eu sinto que não irá contribuir em nada com o que eu já construí e com o meu futuro brilhante. 

Semana passada bloqueei no whatsapp uma pessoa que me irritou profundamente com o mesmo papo de sempre: ah eu gosto de você, mas não quero namorar... mas deixa eu ir em sua casa...

Então, que eu não quero mais ninguém em minha casa que não seja parte da minha rotina, da minha história e da minha energia. Minha casa não é bar, nem restaurante e muito menos motel. E para deitar na minha cama e dividi-la com as gatas, tem que se no mínimo um namorado. 

Agora, vem com esse papo de que não quer nada sério, só ir ficando. Ficando o quê pedro bó? Acabou esse furdunço com o que eu demorei a construir: a minha dignidade. 

E eu dei todas as dicas, até porque eu sei que estamos em pandemia. Não vou em bar, mas tem um monte de coisas ao ar livre que são possíveis de serem feitas, principalmente nesta fase dita para se conhecer. Então que insistiu demais em se esconder na minha casa, e eu achei que ele é casado né? Ou tem namorada. Na dúvida, bloqueei mesmo, porque percebi que nem amizade ia dar certo. 

E estou aqui, muito tranquila, serena, porque depois do que vivi em dezembro passado, em que levei um fora de quem se dizia apaixonado por mim, eu me comprometi a permanecer solteira, até que o relacionamento venha de forma leve e reciproca. Determinei que ou eu namoro, ou eu fico sozinha. 

Estou com 37 anos e não fui achada no lixo. 


Atualizando

Estamos na metade de agosto, que pasmem, está passando bem rápido, e isso por si só, já choca a gente. 

Só neste mês, tantas coisas aconteceram, que eu fico até sem voz interna para processar tantos acontecimentos.

No dia 12, eu comemoraria 10 anos de casada, se estivesse casada. Foi um dia de muita nostalgia individual, porque claramente ninguém se importou com isso. Mas eu sou assim mesmo, penso, lembro, relembro e faço planos com o passado também. 

Perdemos os atores Paulo José e Tarcísio Meira e para mim, noveleira de carteirinha, foi um baque, porque ambos já me emocionaram em várias cenas. 

E para deixar o mês ainda mais emocionante, os Talibãs tomaram conta novamente do Afeganistão e estamos todos em suspense, inseguros com o que poderá acontecer. Ah e o Haiti teve novamente um terremoto que destruiu cidades e deixa milhares de pessoas em estado de pobreza absoluta. 

Dito isso, penso muito que ainda não aprendemos nada com essa pandemia. Na verdade, sinto que nunca nem estivemos em pandemia, porque o povo segue se matando, não se cuidando e achando que a primeira dose da vacina é carteira para ser desleixado com a sua saúde e a dos outros. 

A sensação de que as coisas só irão piorar, me deixam em constante estado de desânimo, insegurança e dor no peito.

E estamos na metade do mês de agosto de 2021. 


quinta-feira, 29 de julho de 2021

Quando eu achei que estava com Covid... de novo

Semana passada compartilhei aqui, para registros futuros, minha vacinação contra o vírus maldito. 

Ainda na sexta, meu corpo esboçou uma reação à vacina. Aliás, passei por um momento sinistro de congelamento do pé. Explico: Eu fui vacinar às 06h da matina e fui de sapatilha (retardada total). O quê aconteceu? Meu pé congelou. E eu sei disso porque 4 anos em Moscou me ensinaram isso. Demorei quase 2 horas em casa para me sentir menos congelada. 

No sábado, marquei uma reunião com nosso casal de dezembro próximo e onde os aguardei ventava muito, muito mesmo. 

No domingo, já acordei ruim, mas não dei bola, achei realmente que era frescura e tomei duas cervejas no almoço. 

Nem tinha chegado segunda e eu já me arrastava. Mas fui trabalhar porque eu preciso trabalhar. Passei o dia inteiro com o corpo mole, com febre, tomei remédio, não passou e aí eu recebo a notícia de que uma pessoa com quem mantive contato real estava com Covid. Imediatamente associei tudo que eu estava sentindo ao vírus. Comuniquei aos meus chefes, que prontamente me enviaram para casa, inclusive, pagando um uber só para eu não ter contato com mais pessoas. 

E estou desde segunda à noite em casa. Com calafrios, tosse, coriza, dor de ouvido, cansaço, muito cansaço. Como eu já tive covid e os sintomas eram os mesmos da primeira vez, me desesperei totalmente. 

Fiz o exame, ontem, quarta-feira, e à noite o resultado negativo, graças a Deus. 

Depois de todo este detalhamento, venho compartilhar com vocês 2 coisas importantes: 1) a gente é realmente substituível 2) eu tenho uma família e amigos especiais. 

Eu estou em remoto, mesmo com tudo mais difícil com o cansaço e a falta de ar, mas percebi que eu acabei desorganizando a vida do gabinete e me senti muito mal. Claro que apesar de ter ficado mais pesado, minhas colegas resolveram tudo, até melhor do que quando estou lá. Mas eu me senti muito mal com o fato de ter ficado doente, mesmo sabendo que isso é algo que não controlamos e ainda mais, por imaginar que eu poderia estar com Covid e ter infectado meio mundo. 

Mas Deus é muito generoso, e me manteve sã, trabalhando, sendo monitorada por minha mãe e meus irmãos. Uma amiga fez umas compras de primeiros socorros e muitas pessoas conversaram comigo para eu não ficar tão doente mentalmente quanto fiquei da outra vez. 

Me sinto um pouco melhor. Até tomei banho (sim, eu não tomei banho durante 3 dias), me julguem. Mas eu não tinha muito o que fazer né? Como poderia deixar alguém me ajudar de fato, se eu achava que estava com covid? 

Passado o susto, agradeço a Deus por tudo. Por não ser covid, por estar viva, por ser só uma gripe mais intensa e por ter me ajudado por meio de anjos, que estiveram presentes tanto para mim quanto para a pessoa que está, ainda, com covid. Aliás, pensar nela neste momento, me faz chorar de preocupação e eu agora só penso positivo para que ela fique bem logo, logo. 

Amanhã volto ao trabalho. Sem voz e com um curso às 08h da matina. 

A vida segue girando. A gente só precisa seguir girando também. 

Paz! 

Axé!