sexta-feira, 8 de maio de 2009

Alguém me diz:"antes só que mal acompanhado".
Outro me diz:" não quero namorar, seja minha amiga, estamos indo rápido demais".
E outro me diz:"deixa eu te fazer feliz, cuidar de você".
Com qual eu fico afinal?
Será que tenho que ter dúvidas?.
Há coisas que não entendo. Não entendo porque recebo tanto amor e tanto carinho.
Me sinto sim, amada, desejada, carinhosamente cuidada.
E entrego ao destino o meu futuro. Inconcientemente, faço minha prece, e espero ser atendida. Quem não espera?.
Entrego minha esperança de mulher, e faço questão de retribuir entre um sorriso e outro tudo que recebo diariamente.

A mãe que Deus me deu!

Dia das mães chegando e bate aquele sentimento. É hora de comprar o presente, escrever declarações para a mãe.
Eu não fujo à regra. Estou naquela de não saber o que comprar e nem sei o que escrever.
Mas não é difícil falar de minha mãe.
Uma mãe de cabelos vermelhos, castanhos e loiros. Uma mulher forte, que ocupa todo espaço em qualquer ambiente com uma conversa simples, verdadeira e com uma gargalhada profunda. Ela sabe fazer o melhor arroz doce do mundo e a melhor feijoada. Traços fortes, mãos calejadas pelo trabalho na roça; alma limpa pela criação de seus 5 filhos. Carente de amor, nós proporciona o melhor amor do mundo e ainda divide tudo o que tem entre noras, genro, netos e amigos. Cria a própria vida sentada, enquanto costura, ou enquanto lê algum livro. Sim, minha mãe é culta, inteligente, trabalha incansavelmente. Dança e cuida de sua fazenda e recria seu destino ao lado do homem que escolheu pelos últimos 45 anos e com quem vive um casamento cada dia mais forte.
Eu me orgulho de minha mãe. Pelas qualidades, pelos defeitos, pela alegria, pelos conselhos e broncas. Tudo com ela é de coração, é apaixonante e verdadeiro. Tudo com ela é vida.
Minha mãe...............Quero tê-la para mim para sempre. O presente que ganhei, brilho e cor. O amor em sua plenitude.

A amizade que nunca passa!

Reencontrar uma amiga da época de escola, casada e mãe de duas filhas, foi uma coisa maravilhosa.
Juro, que cheguei a me emocionar. 7 anos se passaram, e tudo está ainda tão vivo em nossas mentes.
Quantas farras, quantos momentos mágicos, de uma aolescência desprentesiosa e farta de sorrisos. Os delírios eram tão insanos, mas também tão puros. Éramos inocentes, sonhavámos com empregos e dinheiros e um glamour, que a própria vida tratou de traçar.
Um caminho para cada uma de nós. Talvez não era o que realmente queríamos, mas é obra de Deus.
Foi lindo ver, que nem distância, nem maturidade, nada foi capaz de abalar tamanho carinho verdadeiro. Tantos segredos e vidas compartilhadas, amizade que permance intacta e linda.
Suspiros de felicidade, ter e dar amor é algo que poucos realmente sabem fazer.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Preguiça. Calor. Cabeça pesada, ainda pela dor de ontem. Pernas também doem, pelo tanto que caminhaei e esperei buses.
Mas tranquila está a vida. Pelo menos por enquanto.
O sol, escaldando lá fora, e eu aqui, vendo o dia passar, enquanto crio coragem para organizar a vida e a casa.
Nesse ponto tudo me parece tão chato. Mas não dá para viver na bagunça, nem na sujeira.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O que me cansa de verdade é andar de transporte público nessa cidade. Horas na parada, pessoas mau educadas, durmo de um lado, escuto música de outro.
Apesar de ter resolvido tudo, eu fiquei com a sensação de ter perdido metade do dia sentada à espera de um bus que me levasse aos destinos esperados.
Estou tão cansadinha, e com um dor de barriga.
O melhor do dia, para variar, foi a minha aula de espanhol, com alfajores e cartaz e cores e muitas risadinhas. Como eles falam e são agitados!, mas continuam fofos.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A despedida inevitável

Hoje recomeço enfim a nova etapa. Mais uma, em que eu preciso de concentração e muito otimismo.
A despedida da Embaixada doeu. E ainda doi. O pessoal que eu deixo lá, são pessoas lindas, que entre tapas e beijos, me apoiaram e me ajudaram a querer superar.
Entre lágrimas e promessas de amizade contínua, eu me lembrava do ínicio de tudo e o peito apertava.
Eu, que nunca havia trabalhado em Consulado, ou com diplomatas, saí com a sensação de dever bem feito. Todos agradeceram e foram muito fofos comigo. Tive direito à almoço com vinho e sorvete.
O Embaixador, disse que eu tenho muito futuro, e que sentirá falta de meu sorriso constante. Outros sentirão falta de meus momentos tensos e as vezes grosseiro de tentar resolver aqueles problemas naturais em qualquer serviço.
Já sinto uma enorme saudade, de momentos especiais e de muito crescimento.
O que virá?. Mistérios que preenchem as lacunas de minha mente. A fumaça do desconhecido caminho, que Deus, desde que eu era girininho, já o estava trilhando, escrevendo e montando.
Com a saúde e a alma revigorada, o mundo me pertence. E superarei e aprenderei e farei um ótimo trabalho!
Obrigada à todos pelo carinho. Pela atenção especial da pessoa que me indicou ao novo trabalho e à todos que torçem por mim e pela minha felicidade, que virá, em meu dia de agora!

domingo, 3 de maio de 2009

quinta-feira, 30 de abril de 2009

A trilha para um novo caminho

O casamento quase perfeito com a Embaixada acabou. Há dois dias de completar um ano, começo a me preparar para um nova etapa.
Tudo que vivi aqui foi importante para mim. Cada peruano atendido, cada telefonema recebido, cada visto, ou documento emitido também. Conheci e fiz amizades muito especiais e que levo para sempre me minha vida. Evoluí como mulher, como secretária e principalmente como ser humano.
Percebi que tudo que faço, apesar de todo stress é feito com carinho. E me orgulho disso. Conto nos dedos as vezes que eu estava realmente com aquele mau humor perceptível. Mas no geral a minha postura era a da boa vizinhança e do respeito.
Percebi que trabalhar em Embaixada, nem sempre é realmente o boom de sua vida; mas ajuda e muito.
O novo emprego, bem, detalhes só com o tempo. O que me interessa de fato, é que saio com a cabeça erguida. Pedi para sair, não por medo, pedi para deixarem eu trilhar um novo caminho. Eu acredito em minha capacidade e sei que com humildade e um certo carisma, eu chego em muitas outras montanhas.
Não entendo e nem quero entender homens que vivem do achismo pessoal.
Aqueles caras que acham que são inteligentes, que usam o dinheiro como forma de tentar comquistar uma mulher. Que se gabam, afirmando ser perfeito na cama e fora dela. Contam histórias de vida, tentando fazer com que a gente acredite que eles são os melhores.
Sim, eu conheço vários caras assim e confesso sentir nojo. Eu adoro homem que tem dinheiro; que tem estabilidade, mas prefiro ainda mais homem com tudo isso e caráter. Que assume sentimentos; que quer sempre progredir em todos os termos e que respeita a mulher acima de suas convicções idiotas.
Estou desabafando em nome de uma amiga que está passando por um momento tenso por conta de um babacão.
Ainda bem que o lance dos romances modernos é que a gente não precisa esperar por um grande amor. E que nossa independênica não nos leva a esperar por seres abomináveis e sem escrúpulos.
Desabafo mesmo!

Superando

O fato é que eu passei seis meses sem ir à terapia. O terapêuta, inconformado com o meu descaso veio atrás de mim.
As notícias inicialmente não são as melhores não. Eu continuo abaixo do peso e a massa corporal também continua a mesma. A sensação de que engordei, é realmente sensação, por teoricamente eu não engordei o necessário. A minha mente, mesmo sem eu perceber, não quer que eu coma, e isso gera o desconforto que venho sentindo nos últimos meses, principalmente emocional.
Eu não gosto de ler sobre anorexia. E não gosto de pensar que existe isso, ainda que a gente tente controlar, ela aparece e domina o corpo.
Mas, diferente da outra vez, eu acho que tem uma certa solução. Mas prefiro não pensar muito não. Porque eu sei que com o tempo, mesmo que demore, tudo se encaixa e se fortalece.

Estou começando a temer desesperadamente a gripe suína.
E também tenho medo da Dilma, no poder; ou do retorno do Collor.
Coisas que misturadas, fazem com que minha mente trabalhe tanto, que eu as vezes nem percebo o que de fato acontece comigo.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Gostosa sensação

Fui dormir com gostosa sensação da felicidade, que mesmo que passe, como é bem natural, eu poderei escolher continuar feliz ou apenas guardar lembranças.
E acordei com a gostosa sensação de que tudo realmente está tendo seu caminho premeditado pelo destino divino e que baseada na fé que sai de um coração rochoso, cria espectativas bem mais positivas que anos atrás.
E continuo com a gostosa sensação, de que o dia está exatamente como eu queria que pudesse ser.
Pois eu escolho o que quero, a vida decide pelo sim ou pelo não.

O óbvio da péssima educação

Saiu no jornal que o ensino no Brasil está péssimo, detruído, precário, horroroso.
Eu nunca duvidei disso.....Sempre observei que educação é algo fora de moda. Políticos e a própria sociedade ignoram a importância da educação para nossas crianças e adolescentes.
A cultura também não ajuda muito. A música hoje tocada; os programas na televisão; livros que também não contribuem. Uma séria de fatos socio-educativos que ultrapassam o límite da paciência. A falta de vontade de melhorar, de aprender, de evoluir.
É extremamene vergonhos receber a notícia do óbvio. O que falta então?.
Acho que tudo começa dentro de casa. A criança não deve ser forçada de fato a estudar. Ela precisa entender que além daquilo ser obrigatório, deve perceber os motivos e receber total apoio. Apoio em gostar de ler, o acesso à uma cultura mais voltada para o seu desenvolvimento dentro do papel social.
E claro, professoree, e políticos, devem olhar tudo com outro olhar mesmo, mais fraternal.
Tenho pena de colocar um filho no mundo. A dificuldade para que ele cresca de maneira descentemente educado está ficando impossível de ser superada. O círculo se fecha e mentes também.
Sei também, que na fase adolescente o próprio aluno deveria buscar a melhoria em sua educação. Começar a criar metas, objetivos, lutar por uma escola mais justa, por um vestibular mais justo, por universidades formadora de codadãos e alunos para o futuro do Brasil. Não é o que acontece, empurramos com a barriga. Eu já fui jovem, adolescente, e me arrependo dos vários momentos perdidos, que deveria ter estudado mais, lido mais, brigado mais por notas vindas do esforço e não da presença em sala.
Mas somente com o tempo as percepções surgem, e a necessidade de melhorar como ser humano é uma necessidade bem pessoal.