Passada a angústia das festividades de fim de ano, dando start no novo ano, finalmente o texto de retrospectiva/resoluções.
2023 foi um ano relativamente bom e melhor, claro, do que os últimos 2 anos. A pandemia ainda não é um passado distante, mas já é parte do passado.
Foi um ano de poucos surtos, algumas crises de ansiedade, algumas noites sem dormir e muita preguiça, que é uma característica muito enraizada em meu pequeno corpo.
Trabalhei muito, muitos eventos do Bolshoi, muitos elogios ao nosso trabalho e alguns silêncios pós evento, que já não recebo como ingratidão.
Aprendi a ouvir um pouco mais, embora tenha falado demais, tretado mediano e criado algumas inimizades.
Minha paciência encurtou mais alguns centímetros e terminei o ano querendo sumir de uma boa parte das reponsabilidades, pessoas e lugares.
Tive um pequeno susto familiar, com papai doente, mas mamãe esteve firme, então, equilibrou.
Algumas pessoas vieram, outras foram embora, outras nem tico nem teco, e outras mantiveram a amizade ali na frequência normal, nem muito, nem pouco.
2023 veio e foi. Sem traumas, sem romance, sem brigas avassaladoras e sem ódio instalado.
2024 veio. Como ele será? Quem sabe né? Só peço a Deus que seja com saúde.
E menos preguiça de viver. Afinal, é o ano dos meus 40.