Estamos terminando mais um mês e logo é dezembro (aquele mês que me irrita bastante do começo ao fim) e a gente percebe que nada mudou.
A gente segue sendo humanos, a maioria sobrevivendo, sem um prêmio Nobel da matemática ou a invenção de alguma máquina importante.
Seguimos medíocres, e a grande maioria sobrevive com pequenos salários ou com esmolas. Uma grande parte faz tratamento psiquiátrico para lidar com gente que faz questão de, com o perdão da palavra, foder a nossa rotina, que já é uma rotina de engorda, ou de fome, de stress, dívida e nome sujo no Serasa.
Uma outra parte vive em relacionamentos chatos, sem sal, sem graça e principalmente, sem sexo, porque sem amor, ok, é normal.
Crianças tentando aprender algo na escola, adolescentes que fingem estudar para o vestibular, mas que estão é fumando um e descobrindo a sexualidade, que muito provavelmente será mais uma furada na vida.
Ah mas tem coisas boas? Sim, e é isso que faz esse tipo de gente mencionada por mim, que hoje acordei com dor de ouvido, pessoas de luta, de batalha e de fé, porque mesmo o caos no qual nos encontramos, é isso que ainda nos mantem de pé, no ônibus, na bike, no carro sem gasolina, na mesa com alimentação reduzida e no trabalho, que graças a Deus quem tem, segura. E em relacionamentos que, se o seu for bom, abençoa senhor.
Nos preparamos, todos, sem exceção, para um próximo ano. E como já percebemos há 2 anos, estamos todos no mesmo mar. O barco no qual cada um estamos, aí é uma questão de Deus e o nosso merecimento... ou nosso destino?