sexta-feira, 16 de abril de 2021

14 anos de blog.

O Bolshaia fez aniversário e eu não lembrei kkkkkkkkk.

Acho que a pandemia fez com que mudássemos muito e uma das coisas que mudei, foi que me tornei mais preguiçosa. Eu já era, mas não assumia. Ou fingia que não era. Levava e estava tudo bem. Mas agora, não consigo mais esconder que este é meu maior defeito. 

Por aqui, 14 anos depois do primeiro texto, muita vida aconteceu. Muitas pessoas vieram e se foram, inclusive um marido. Enquanto escrevia, me formava, evoluía e me tornava quem sou. 

A Karla de quando começou a escrever humildemente aqui, hoje, é expressamente diferente, fisicamente e internamente. Minha alma de hoje é muito mais presa, medrosa e insegura. Talvez, dessa época, mantenho uma certa inquietação e curiosidade. 

Anos depois, me tornei uma mulher de 37 anos, muito embora, em vários momentos me comporte como uma quase mulher de 23 anos. 

Agradeço. Porque várias vezes enquanto escrevia, evitei de odiar, de falar na cara coisas que poderiam magoar, externei sentimentos que poderiam ter me matado. Escrever sempre foi minha terapia, mas nesta pandemia, minha terapia é sobreviver, um dia por vez. 

Desejo vida longa ao meu blog. Mesmo que não seja mais modinha e que pareça coisa de adolescente. Porque entre uma questão e outra da vida cotidiana, sempre estarei disposta a colocar em texto, o que quero, desejo e preciso. 


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