Decidi externar alguns sentimentos que entraram em minha mente no último dia do ano enquanto eu pensava no tanto de coisas que eu havia vivido e que agora, precisavam ser deixadas no passado.
Esse trem de mudar o ano, em uma noite, em um passe de mágicas de um milésimo de segundo, parece que muda tudo né? Não.
Sei que sentimos muito por não podermos apagar as coisas que aconteceram e tanta coisa sai errado, não acontece, acontece da pior maneira, estraga tudo. Lamentavelmente, é assim mesmo.
Tem as coisas legais? Certamente. Certamente pensei nelas. 2019 foi massa em vários aspectos. Me diverti. Tomei alguns leves porres. E foras pesados. Ah pera, estou falando de coisas boas. Não pera! Foi ótimo ter levado esse pé na bunda, dar alguns pés na bunda em um monte de macho escroto e machista, homofóbico e racista. Sim, minha auto estima deu uma melhorada em 35%. Tá massa!
Acho que o mais legal foi a grande mudança física. Platinei meu cabelo e diante disso algumas pessoas até pararam de falar comigo. Acho justo. Quem quer andar com uma pessoa feia ao lado não é? Mas mesmo tendo vontade de raspar a cabeça e começar tudo novamente, acho que tem o lado positivo que é algumas pessoas já me identificarem de longe e já optarem por falar comigo ou não. E as outras pessoas tiveram que me aturar assim mesmo.
Conheci o Moro. Ah foi inesquecível. E dei uma engordada. Tá, isso é bom? Tem seu lado bom, diante dos anos que passei meio zumbizando por aí.
Enfim.
Agora vamos aos fatos: em 2020 a primeira coisa que eu fiz foi efetivamente me isolar. Dizem que o primeiro dia do ano determinará como será o resto dele e se isso for verdade, olha só que maravilha!
Eu não faço promessa, acho complexo e eu nunca cumpro. Eu me comprometo, e para mim tem aí uma grande diferença. E vou escrever aqui, imprimir e colar na parede do meu quarto. Quando eu perder o rumo (vai acontecer fácil!), leio isso aqui tudo de novo. Só peço a Deus que assim como ano passado, ele me dê sua mãozinha e seu amor incondicional para que eu faça tudo direitinho.
1) Não quero mais pagar mico. E quando falo isso, digo por exemplo: eu tenho mania de achar que sei dançar. E que por isso devo me jogar na pista de dança como se eu fosse tipo Ana Botafogo. Dia desses até dancei no palco. Senhor!!!!! Sério. Depois pensei: que retardada né?
2) Aí vou precisar me segurar mais ainda nisso de sair de casa. Escutar minha intuição financeira, sair em raros momentos e em momentos especiais. Guardar dinheiro para viajar ou para terminar aquele cursinho de inglês que quero terminar desde o século passado, ou para comprar livros no lugar de roupas. Sair menos, me traz energia positiva e não me cansa a "beleza". Fora que me poupa da língua felina do povo que me acha velha para curtir a vida à doidado.
3) Mudando drasticamente meu guarda-roupa e urgente!. Eu já vinha fazendo isso, mas aí dia desses comentaram que eu ando com a bunda de fora. E eu não sou mais mocinha. Aliás, nem mocinha eu era tão cocota. Então a meta é usar mais peças pretas, dar uma drástica diminuída na compra de roupas, continuar levando à sério as roupas claras às sextas.
4) E aí vem: usar minhas roupas brancas e claras às sextas e levar ainda mais à sério minha fé. Frequentar mais meu cantinho de oração e diálogo, me apresentar mais firme naquilo que acredito. Penso que se eu respeito a religião do outro, por que não vão respeitar a minha? E assim, consequentemente, poderei silenciar mais, gastar menos, falar menos merdas, pagar menos mico. Acaba que tudo está bem interligado.
5) E finalmente: cuidar do meu coração bandido e ordinário. Minha meta era ficar um ano sem pensar em macho alfa, mas infelizmente essa raça é insistente e eu uma boba romântica que não gosta de romance, e por isso acabei quebrando uma ponta da linha e mega me arrependo. Mas Deus é bom o tempo todo e me deu sua mão e seu carinho e eu pude retomar o caminho do bem e pegar a linha azul turquesa novamente. Então recomeçamos o plano, traçamos uma nova rota e se tudo der certo, até o dia 21 de abril as coisas ficarão leves e quem sabe eu não acabe dobrando a meta? Ouvi que sou intensa. Odeio, mas ao mesmo tempo, é isso mesmo. Comigo nisso de relacionamento ou é 8, 80 ou 80 mil. Meio termo só meu sono.
Aprendi em 2019 que em 2020 eu finalmente serei uma mulher de 36 anos. E a única coisa que peço é saúde para trabalhar tanto que o povo ache que virei bandida e que com esse tanto de feriado eu consiga aproveitar para curtir os poucos amigos que me restaram e me mandaram mensagem de feliz ano novo e que escreveram a mensagem. O copiou colou, não colou. E claro, seguir bombando meu intelecto, minha fé, meu respeito ao próximo, meus cuidados com meus pais. Cuidar de um monte de festas e ver um monte de casal casando!
Escolho seguir sozinha mais um ano. Escolho me respeitar mais. Me ouvir mais. Rezar mais. Ler mais. Escrever mais aqui e fora daqui. Abrir espaço para novidades. Cuidar do que é verdadeiro, neste caso minha família e uma muda de amigos. Escolho seguir platinada, mesmo não agradando e a cuidar da minha saúde (estou até fazendo alguns exames. Obrigada emprego!)
E será um bom ano. Se Deus quiser!
E você: fez algum compromisso com o novo ano?
Escolho seguir sozinha mais um ano. Escolho me respeitar mais. Me ouvir mais. Rezar mais. Ler mais. Escrever mais aqui e fora daqui. Abrir espaço para novidades. Cuidar do que é verdadeiro, neste caso minha família e uma muda de amigos. Escolho seguir platinada, mesmo não agradando e a cuidar da minha saúde (estou até fazendo alguns exames. Obrigada emprego!)
E será um bom ano. Se Deus quiser!
E você: fez algum compromisso com o novo ano?
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