quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Ninguém é o mesmo de um ano atrás. Se for, está com defeito.

E com esta frase retomo minha rotina, mesmo de férias, de escrever aqui, no meu cantinho, onde me sinto bem, realizada e onde compartilho com alguns leitores pensamentos e sonhos.
Esta frase me faz lembrar que em 02 de novembro de 2017 eu começava a moldar a mulher que sou hoje. Uma pena que não mais uma pessoa realmente feliz. 
Eu tenho absoluta certeza que naquele dia eu deixava para trás toda confiança, que já não era muita, em mim, como ser humano e como mulher.
Até então eu acreditava no meu poder, de sedução e de convencimento. Quando voltei daquela viagem para Goiânia eu tinha absoluta certeza que algo havia mudado e eu sentia que não era para melhor. 
De ali em diante eu passei a duvidar de mim de todas as formas, mas principalmente, nasceu uma mulher muito mais desconfiada do meu sorriso, do meu jeito. Passei a ter vergonha de quem eu havia construído a duras penas. 
Lógico que dia após dia, com muita oração e lágrimas, eu venho caminhando e tentando entre milhares de pensamentos estranhos, me manter sóbria, íntegra e humilde. Tento em muitas conversas com Deus não colocar a culpa em ninguém, muito menos naquele que com algumas frases muito pesadas mudou o meu pequeno mundo. Não posso dar a função da minha tristeza a ninguém, porque cada um tem seu destino e sei que Deus utiliza de momentos, ações e palavras para nos mostrar o que precisa ser mudado.
E eu sei que de um ano para cá, eu tentei retomar àquela pessoa extremamente para cima, alegre e dançarina, mas não deu certo. Infelizmente ainda apareceram algumas pessoas muito queridas que compartilharam seus pensamentos ao meu respeito e que me fizeram dar uma repensada em como eu preciso mudar. 
Não sou mais uma adolescente, Não tenho mais tempo para baladas, festas, bebidas e relacionamentos passageiros. Aprendi em um ano, que eu preciso me valorizar, me recriar e principalmente me manter mais reclusa. 
Tanto é que mesmo em férias e com todo tempo do mundo, estou preferindo programas muito mais leves, com pessoas mais leves, que sim, me dizem que sou linda, divertida e muito mais coisas legais, mas a Karla que eu era, ano passado e há muitos anos, ficou para trás e o que é preciso neste momento é encarar isso com gratidão.
E é isso. Eu agradeço a Deus, mesmo, por ter me deixado atravessar este caminho cheio de pedras, onde eu colhi uma a uma e recriei meu caminho. Hoje, apesar de ainda chorar e me lamuriar em alguns momentos, tenho certeza que vou conseguir me adaptar à essa mulher que estou me tornando, 
Repense. Se você é a mesma pessoa de 2017, por favor, não entre 2019 da mesma maneira. 

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