A promessa, ops, o compromisso de não escrever no blog seria até o fim do ano. Mas eu não vou aguentar esperar. hahaha Brincadeira.
A verdade é que eu estou morrendo de saudade de escrever, desabafar e postar para todo mundo ler, criticar, não ler, cagar para a minha opinião e me ignorar.
Mas tá tudo certo e eu vou escrever muito em 2018, goste você ou não e ainda vou fazer vídeos. Goste você ou não.
E este texto vai para você que me acompanhou em 2017. Seja positivamente, seja negativamente. Te agradeço por cada mensagem visualizada e não respondida. Por ter esquecido meu aniversário. Por ter marcado comigo e desmarcado. Para você que prometeu algo para mim e não cumpriu e para você que tem algo meu e não devolve. E para você que não gosta de mim. E para quem me ama independente de qualquer coisa.
Este texto é para você 2017, que mais uma vez me sacaneou bonito em muitos momentos. Que riu da minha cara enquanto eu me apaixonava. Que me derrubou no chão muitas vezes. Que me humilhou. Que me mostrou o quão frágil, boba e insistente eu sou. Para você que me mostrou também que mesmo na merda, ainda consigo rir, agradecer e pasme, sonhar.
Obrigada 2017 por ter me afastado de algumas pessoas, por ter me livrado de alguns problemas, por ter me dado alguns outros problemas. Por ter zombado de mim quando eu errava a rota da caminhada. Por ter me mostrado o quanto profissionalmente eu ainda tenho uma longa jornada para me estabilizar e o quanto eu ainda preciso de muito arroz com feijão para me sentir empoderada, bonita e inteligente.
Agradeço também pelo meu coração partido muitas vezes ao longo do ano. E não necessariamente na questão homem e mulher. Você partiu meu coração quando não me permitiu ser quem sou, quando me fez sentir uma pessoa abaixo da linha do Equador só porque não tenho carro, não tenho peito e não tenho bunda. E me fez sentir ainda pior quando nem por um milagre eu consegui um grande amor.
Obrigada também por ter gripado apenas 2 vezes neste ano e foram gripes que eu aguentei firme. Mas foi um ano em que voltei a pesar 40 quilos, cabelo voltou a cair e as unhas estão novamente fracas. E eu te digo uma coisinha: posso até cair, mas a anorexia não vai me consumir não viu? Vade retro!
Enfim 2017. Valeu! por absolutamente tudo. Pelo bem, pelo mal, pela lágrima, pelo sorriso, pelas costelas quebradas em socos virtuais, por cada noite sem dormir pensando e pensando e pensando...
Vem logo 2018! Sem resoluções. Apenas. Viver.
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