É bem verdade que eu passei muito tempo sozinha. Não tanto, talvez, mas o suficiente para me transformar em um serumaninho um pouco egoísta. E aí de repente me vejo não mudando quem sou, mas me readaptando à tal vida à dois que insiste em nos pregar peças.
Mas tem sido interessante. Até porque nesse tempo de farras, vinhos e paetês, me vi sempre não tendo que assumir nem ao meu ego. E agora, estou tendo que exercitar um lado mais fofo, um lado mais romântico, um lado mais maternal e claro, um lado mais selvagem. Lados esses que até existiram um dia, mas haviam sido colocados na mesma pasta da certidão de divórcio.
E aqui estou, com quase 02 meses de relacionamento, me analisando não pela submissão, mas pelo bem de uma relação que me é importante e que eu quero que seja duradoura. Não é fácil para quem se acha como eu me acho. Mas tem sido um aprendizado gostoso, como a maioria dos relacionamentos deveria ser.
Espero que dê certo. E não somente isso, que seja muito gostoso e que nada nos desanime entre os complicadores da vida adulta.
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