Muitas águas irão rolar até o dia 28 de março, por isso sigo a minha rotina de postar textos sobre meus últimos anos no mundo. Os temas são bem aleatórios. Escrevo sobre coisas que sinto, vivi, quero, gosto e acho legal. Não obrigatoriamente você precisa ler. Espero que leia, claro. Mas não é obrigado nem a opinar. Aliás, prefiro. hahah Medo da rejeição.
E o texto 13 é uma homenagem ao meu blog que foi ao ar pela primeira vem em 13 de abril de 2007.
Já já 8 anos serão completados e cada dia mais eu gosto de escrever e vivo cheia de ideias. As vezes penso em virar blogueira. Mas sabe, escrevo muito mais por prazer. Ganhar dinheiro eu ganho de outra forma.
O fato é que tenho um projeto específico de criar um livro a partir de alguns textos meus aqui. Um sonho antigo mesmo. Fico até imaginando a tarde de autógrafos. Mas ao mesmo tempo penso que não terei público. O que gerará um misto de vergonha e mico. E rapidamente esqueço esse sonho e parto para outro sonho: o de escrever puro e simplesmente pelo prazer que me dá colocar para fora metade das coisas que sinto e penso.
Ao longos desses quase 8 anos de carreira, sim porque apesar de tudo, consegui muitas coisas por conta dessa coisa toda de achar que escrevo bem, eu ouvi muitas e muitas críticas. Algumas me fizeram repensar o blog. Já ouvi de pessoas muito próximas e especiais que eu me acho a escritora, mas que as coisas que escrevo são baboseiras. Imagina! Eu queria morrer neste dia. Quando pequei a impressão que a pessoa havia feito do texto só para me machucar, me senti pequena e vazia. Isso foi logo no começo mesmo, acho que não tinha nem um mês de blog. Lembro até hoje com um certo carinho desse momento.
E é isso que eu sinto pelas críticas: carinho. Apesar de algumas lágrimas derramadas, sinto que algo do que escrevo ajuda. Pode não ajudar à você, mas ajuda sim. Porque eu leio tantos blogs, muito deles nem famosos e me ajudam tanto! Não é que eu me ache, mas é bom imaginar que uma pessoa leia o blog, se identifique de alguma maneira. Porque sinceramente eu não venho aqui escrever só para mim, porque nem faz sentido. O sentido todo é dividir mesmo. Mesmo que eu não seja uma ativista, feminista, dona de uma ONG ou caridosa, quero muito que meu blog seja uma transmissão de esperança e vontade para quem o ler.
E assim eu continuo escrevendo. As vezes falo bobagem mesmo, mas até Paulo Coelho foi criticado, porque eu devo acreditar que não receberei alfinetadas né? E continuo agradecendo imensamente, porque sei que foram esse momento de deixa eu pisar na sua cabeça, que me fizeram a pessoa que eu sou. Ninguém se torna internamente poderoso sem atravessar caminhos tortuosos.
E graças a Deus por conta do Bolshaia tenho muitos amigos, recebo vários e-mails com elogios. O facebook me ajuda muito pois gosto de compartilhar uma coisa ou outra.
E peço a Deus sempre sabedoria. Para escrever sempre de forma honesta, intensa e alegre. E que eu possa ser um pequeno instrumento de alegria na vida do outro e que ao ler meu blog ele se sinta com vontade de seguir sorrindo.
Agradeço muito a quem me incentivou lá atrás para que não desistisse. Ouvi várias vezes que seria injusto pois ela dava gargalhadas quando lia meus textos críticos. E que se emociona quando eu conto algo um pouco mais triste mas com leveza. Ambas críticas foram positivas e me trouxeram para o caminho que hoje sigo cada vez mais feliz.
E que até o meu último dia de vida eu escreva.
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