quinta-feira, 2 de maio de 2013

Brigar faz parte, mas sempre com respeito. Isso é possível mesmo?

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 




Revista CARAS | 18 de Abril de 2013 (EDIÇÃO 1015 - ano 19)

As críticas e queixas deveriam ser entregues em caixinhas de veludo

Entre um casal, nem tudo são maravilhas e as diferenças devem ser expressadas, mas com respeito, nunca no meio de uma discussão. Na hora da briga, emerge nosso lado mais primitivo e acabamos dizendo o que não devemos, ou pelo menos de um jeito que não devemos. Faz melhor quem espera a poeira baixar para falar amorosamente com seu amor sobre o que está incomodando na união.



Dia desses eu quase perco as "estribeiras" e chuto o balde. Mas a maneira como eu lidei com a situação, deixaria qualquer psicanalista orgulhoso. Foi fácil esperar a poeira baixar? Nunca. Pelo meu temperamento foi uma das coisas mais complicadas. Mas eu lembrei primeiramente que eu não sou mais uma menininha de 18 anos cheia de caprichos. E se tem uma coisa que eu aprendi nestes últimos 3 anos de casamento, é que meu Marido não pode ser o que eu quero. Ele é o que ele é, e eu não posso acreditar que sou capaz de mudá-lo. Somos capazes de nos amarmos e nos respeitarmos e é exatamente pautada nestes valores, que eu antes de qualquer coisa, penso, reflito e daí desabafo.
Dá certo. Não existe lá em casa essa coisa de brigar não. Sempre é conversa. As vezes pelo tom, um pouco mais calorosas, mas nunca com xingamentos ou tentando diminuir o outro. Acho que brigar serve para desabafar, mas é fato que desabafar não é sinômino de desrespeito e humilhação.
 
E você: como é o ato de brigar em seu relacionamento?
 
Beijos e beijos!

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