Estamos tão acostumados e inseridos nas novas tecnologias que
muitas vezes nos utilizamos delas de forma mecânica, não conseguindo absorver
as riquezas contidas nelas. E estive pensando muito sobre isso porque
atualmente meu vício tem um nome: Facebook.
Passei a me conhecer bem mais e também a conhecer mais as
pessoas depois que parei para analisar minuciosamente algumas coisas no Face
(intimidade total). Passei a perceber indiretas, e já usei delas também, mas
muito pouco: não sou de indiretas no Face nem fora do Face. Isso de ler e
escrever em entrelinhas não é comigo. Ou fala ou não fala pronto. E geralmente
falamos muito no Face e pouco fora dele... é assim mesmo.
Passei a perceber
quando as pessoas vão mal. Quando vão bem. quando fingem que estão mal e
fingem que estão bem. Mas ainda tenho muito de mim: não interfiro muito nem em
um nem em outro. Respeito a intimidade das pessoas, mesmo das que se expõem
muito no Face. Leio muito aquelas frases de impacto que só tem volume mesmo,
mas nada de conteúdo. Declarações de amor a Deus, aos pais, marido, cachorro, papagaio...
que vão desde as mais simples e sinceras até as mais espalhafatosas e
mentirosas...Você já deve ter visto aquele post do Bart Simpson que diz “adoro
ver as pessoas mentindo quando eu sei a verdade.” Olha...não adoro não,
detesto. Ainda mais se for comigo. Mas se for com os outros também. Tipo:
aquelas coisas que todo mundo esconde na vida real, mas deixa pistas no Face
como se um mundo fosse independente do outro?! Estranho! E isso no Facebook
acontece demais.
Tem também as pessoas que se odeiam, mas são amigos no
Facebook, casais que se estapeiam, mas estão como Romeu e Julieta em seus
álbuns de fotos... aqueles que só conversam com o chefe pelo Facebook, aqueles
que juram que dessa vez vão dar o fora no parceiro (a) que não vale um centavo,
aqueles que só tem alegria nas fotos que postam lá, aqueles que escrevem
enigmaticamente esperando que alguém lhe pergunte “ei, o que está havendo
hein?!”.
Mas tem também o lado bom, muito bom do Facebook, como
exemplo, reencontrar seus amigos de escola de 15 anos atrás, conseguir contatar
todos eles, reencontrá-los e ver que o tempo passou, mas em muitos aspectos,
não passou para ninguém. Outra coisa boa do Facebook é você ver todos os dias
as pessoas expondo suas fragilidades, angústias, ansiedades, medos, alegrias,
fraquezas, fracassos e sucessos, e poder ver que ninguém é de ferro, nem você
mesmo, e observando muitos desses comportamentos, você perceber o que quer ou
não para si, e mudar.
Particularmente, tenho gostado muito de ler os posts com
frases, aquelas de efeito, tipo “é melhor você dar valor ao que tem antes que
você sinta saudades do que não tem mais” ou “às vezes, em uma derrota, você
encontra a chave da próxima vitória”, “Esta pessoa acredita no Deus que faz o
impossível acontecer”. E sabe, acho mesmo que a maioria é só para fazer volume,
ter mais curtidas e movimentar o Facebook, movimentar sei lá para que, a
maioria não ganha um real sequer ali! Mas a verdade é que muitas delas tem me
falado muito sobre mim, sobre as pessoas, a vida, e sobre nada também, mas não
sei por que, elas tem mudado muitos pontos de vista, algumas decisões. Muitas
delas tem me motivado, me dado força, embora muitas me incomodem e me chateiem
também. E mais do que conhecer melhor as pessoas com quem convivo, tenho me
conhecido mais, nas minhas ações e reações, sobre o que tenho ou não
curiosidade, sobre o que me emociona ou não, o que aprovo ou não...e estou me
surpreendendo comigo mesma. Descobri-me uma pessoa que se inquieta com sutilezas,
mas que não tem opiniões e gostos muito individuais, difíceis de serem
contaminados. Isso, eu quase não manifesto, está oculto em meu Face.
"Meu nome é Cristiane (Cris, por favor!), e ouço os 30 anos batendo à porta!
Bacharel em Direito por formação, começando a segunda faculdade e procurando sempre algo novo para fazer.
A nova paixão é espanhol! Só não deixo de sonhar que um dia meus sonhos se realizarão, todos eles, inclusive aquele de
virar rata de academia e ler um livro por semana. Quanto ao amor...esse já dura três anos, e que eu e meu marido possamos
nos dar ainda muito mais. Será um prazer compartilhar com vocês de amor, paixão, relacionamentos, e sobre as pessoas, porque afinal, não há nada
mais rico do que isso."
P.S: A Cris completou 30 anos semana passada e vou pedir para ela dividir com o blog como é chegar nesta idade.
Bacharel em Direito por formação, começando a segunda faculdade e procurando sempre algo novo para fazer.
A nova paixão é espanhol! Só não deixo de sonhar que um dia meus sonhos se realizarão, todos eles, inclusive aquele de
virar rata de academia e ler um livro por semana. Quanto ao amor...esse já dura três anos, e que eu e meu marido possamos
nos dar ainda muito mais. Será um prazer compartilhar com vocês de amor, paixão, relacionamentos, e sobre as pessoas, porque afinal, não há nada
mais rico do que isso."
P.S: A Cris completou 30 anos semana passada e vou pedir para ela dividir com o blog como é chegar nesta idade.
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