Em casa.
Na solidão de um sábado. Cansada, bebendo, rimando minha criatividade em dedos de aço.
Carimbo minha história. Reflexo de dores entre lençois de madeira.
Caminho entre brasas. A música ao fundo: todas do Cazuza.
O poeta. A dor.
Teria eu tanta dor?
Teria eu imaginação?.
Venha e acalente minha inferioridade.
Não me permita ousar.
Se eu ousar, comerei minhas mãos e encaixarei a minha lágrima em um buraco infinito de uma fechadura magnética.
Silêncio absoluto no momento.
Perfeito enquanto já não posso respirar.
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