terça-feira, 24 de novembro de 2009
De repente, uma angústia instalou-se sem ser convidada.
De repente, lágrimas semi-inconscientes insistem em cair sobre meu rosto de porcelana barata.
Pinto meus lábios, escureço as bochechas e refresco meu corpo com um bom perfume.
Espero.
Gritos de desabafo estão presos na garganta flutuante.
Já não entendo nada, talvez tenha fechado meu corpo ainda na maternidade. Talvez o mundo já não queira me ver sorridente de fato.
Mesmo assim, solto meus risinhos abafados.
Tenho fé em minha esperança saltitante.
O sol, perfeitamente brilha lá fora e acalenta minhas inquietudes.
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