quinta-feira, 22 de outubro de 2009




Te espero naquela esquina. Chove muito e eu me deixo molhar.
Sinto uma certa calma. Absorvida pelo frio que bate em meu rosto. Pingos batem em minha cabeça que lateja de tanta emoção instalada.
Já não desejo tantas coisas como antes. Porque hoje é nosso encontro naquele café.
Estou em Paris e me recolho em seu corpo em camas luxuosas, entre livros de psicanálise. Sinto o cheiro do croissant, tenho fome de comida, de viver.
Você estala os dedos, exala o cheiro de uma noite insana, consumida em lençois queimados pela brasa de nossas paixões.
A flor está no fundo de nossos cofres. Meu amor está na visão de seu olhar verde camufltante.
Não desapareça. Esperei tanto por ti em chuvas eternas.



Photo by: Carlos Lopes Franco

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