quarta-feira, 1 de abril de 2009

A caminhada hoje para o trabalho foi interrompida por dores na perna. Cansaço?. Preguiça?. Vontade de desaparecer.
Reflexões desgastadas, ouvido calejado das reclamações cotidianas.
Tudo permanece igual, estagnado, passageiro, imaculado.
Nada de balões, acrobacias. Novo, somente o coração, que anda batendo desenfreado, desesperado, transbordando de vontades intelectuais. Interesso-me pelo acorde das notas, a sintonia das músicas, do violão, do sussurro na calada da madrugada tensa e intensa.
Viajo na batatinha, mas recupero o senso da normalidade na manhã ensolarada e ventanias deturpadas por silêncios forçados e inflamados de desejos secretos.
Vejo uma criança no colo da mãe, e medito sobre fatores passados, o presente imposto a cada segundo e o futuro incerto e incorreto que planejo a cada folha de meus diários de adolescente.
A juventude que virará velhice, mas que precisa ser resgatada a cada nova virada de página de livros antigos, com folhas amarelas e saltos imortais e imorais da garota dos cabelos avermelhados, com a boca lambuzada por um batom rosa pink e maquiagem berrante.
Aparecer e chamar a atenção para eventuais distúrbios e solidões. A serenidade que já desapareceu. Até aí, tudo em vão.

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