terça-feira, 30 de setembro de 2008

_ Preciso de um tempo no namoro.
Isabela passou horas e horas relembrando essa frase.
Como assim um tempo no namoro?. Ontem ele falou que me amava!. Oras pombas!. Que coisa!
Dois anos depois, o reencontro.
O tempo durou dois anos!.
Ele desapareceu, sumiu no mapa, no mundo.
E ela como ficou?.
Amargurada?. Triste?. Chorona?.
Nada.
Em dois anos ela deu a volta por cima. Casou e tem uma filha.
Já pensou esperar o tempo que ele pediu?

Essa é uma história de uma pessoa que conheci no ônibus, um dia chuvoso, ano passado. Lembrei dela hoje e resolvi contar.
A moça em questão, loira, magra, e com uma princesa linda em seu colo, formada, e concursada, viu seu namoro de 5 anos desabar ao ser questionado o envolvimento nesse período todo. Ele a colocou contra a parede, reclamou, esperneou. Para ele o tempo seria pouco, de 2 meses. Mas ele não avisou, que estava de casamento marcado havia 4 meses, em outro país. Saiu do apartamento e desapareceu.
Ela viu tudo desabar, planos, cartões e flores, declarações que deveriam ser verdadeiras, apenas mentiras.
E foi em um momento de lágrima, sentada em uma praça perto de casa, que ela recebeu uma mensagem. E meses depois o casamento!. Seu melhor amigo, apaixonado havia anos, viu nessa "fatalidade", a oportunidade de ter para si a mulher que tanto amava.
Nunca esqueci o olhar de felicidade daquela moça.
O amor apenas aparece, quando achar conveniente.

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