segunda-feira, 4 de maio de 2009

A despedida inevitável

Hoje recomeço enfim a nova etapa. Mais uma, em que eu preciso de concentração e muito otimismo.
A despedida da Embaixada doeu. E ainda doi. O pessoal que eu deixo lá, são pessoas lindas, que entre tapas e beijos, me apoiaram e me ajudaram a querer superar.
Entre lágrimas e promessas de amizade contínua, eu me lembrava do ínicio de tudo e o peito apertava.
Eu, que nunca havia trabalhado em Consulado, ou com diplomatas, saí com a sensação de dever bem feito. Todos agradeceram e foram muito fofos comigo. Tive direito à almoço com vinho e sorvete.
O Embaixador, disse que eu tenho muito futuro, e que sentirá falta de meu sorriso constante. Outros sentirão falta de meus momentos tensos e as vezes grosseiro de tentar resolver aqueles problemas naturais em qualquer serviço.
Já sinto uma enorme saudade, de momentos especiais e de muito crescimento.
O que virá?. Mistérios que preenchem as lacunas de minha mente. A fumaça do desconhecido caminho, que Deus, desde que eu era girininho, já o estava trilhando, escrevendo e montando.
Com a saúde e a alma revigorada, o mundo me pertence. E superarei e aprenderei e farei um ótimo trabalho!
Obrigada à todos pelo carinho. Pela atenção especial da pessoa que me indicou ao novo trabalho e à todos que torçem por mim e pela minha felicidade, que virá, em meu dia de agora!

domingo, 3 de maio de 2009

quinta-feira, 30 de abril de 2009

A trilha para um novo caminho

O casamento quase perfeito com a Embaixada acabou. Há dois dias de completar um ano, começo a me preparar para um nova etapa.
Tudo que vivi aqui foi importante para mim. Cada peruano atendido, cada telefonema recebido, cada visto, ou documento emitido também. Conheci e fiz amizades muito especiais e que levo para sempre me minha vida. Evoluí como mulher, como secretária e principalmente como ser humano.
Percebi que tudo que faço, apesar de todo stress é feito com carinho. E me orgulho disso. Conto nos dedos as vezes que eu estava realmente com aquele mau humor perceptível. Mas no geral a minha postura era a da boa vizinhança e do respeito.
Percebi que trabalhar em Embaixada, nem sempre é realmente o boom de sua vida; mas ajuda e muito.
O novo emprego, bem, detalhes só com o tempo. O que me interessa de fato, é que saio com a cabeça erguida. Pedi para sair, não por medo, pedi para deixarem eu trilhar um novo caminho. Eu acredito em minha capacidade e sei que com humildade e um certo carisma, eu chego em muitas outras montanhas.
Não entendo e nem quero entender homens que vivem do achismo pessoal.
Aqueles caras que acham que são inteligentes, que usam o dinheiro como forma de tentar comquistar uma mulher. Que se gabam, afirmando ser perfeito na cama e fora dela. Contam histórias de vida, tentando fazer com que a gente acredite que eles são os melhores.
Sim, eu conheço vários caras assim e confesso sentir nojo. Eu adoro homem que tem dinheiro; que tem estabilidade, mas prefiro ainda mais homem com tudo isso e caráter. Que assume sentimentos; que quer sempre progredir em todos os termos e que respeita a mulher acima de suas convicções idiotas.
Estou desabafando em nome de uma amiga que está passando por um momento tenso por conta de um babacão.
Ainda bem que o lance dos romances modernos é que a gente não precisa esperar por um grande amor. E que nossa independênica não nos leva a esperar por seres abomináveis e sem escrúpulos.
Desabafo mesmo!

Superando

O fato é que eu passei seis meses sem ir à terapia. O terapêuta, inconformado com o meu descaso veio atrás de mim.
As notícias inicialmente não são as melhores não. Eu continuo abaixo do peso e a massa corporal também continua a mesma. A sensação de que engordei, é realmente sensação, por teoricamente eu não engordei o necessário. A minha mente, mesmo sem eu perceber, não quer que eu coma, e isso gera o desconforto que venho sentindo nos últimos meses, principalmente emocional.
Eu não gosto de ler sobre anorexia. E não gosto de pensar que existe isso, ainda que a gente tente controlar, ela aparece e domina o corpo.
Mas, diferente da outra vez, eu acho que tem uma certa solução. Mas prefiro não pensar muito não. Porque eu sei que com o tempo, mesmo que demore, tudo se encaixa e se fortalece.

Estou começando a temer desesperadamente a gripe suína.
E também tenho medo da Dilma, no poder; ou do retorno do Collor.
Coisas que misturadas, fazem com que minha mente trabalhe tanto, que eu as vezes nem percebo o que de fato acontece comigo.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Gostosa sensação

Fui dormir com gostosa sensação da felicidade, que mesmo que passe, como é bem natural, eu poderei escolher continuar feliz ou apenas guardar lembranças.
E acordei com a gostosa sensação de que tudo realmente está tendo seu caminho premeditado pelo destino divino e que baseada na fé que sai de um coração rochoso, cria espectativas bem mais positivas que anos atrás.
E continuo com a gostosa sensação, de que o dia está exatamente como eu queria que pudesse ser.
Pois eu escolho o que quero, a vida decide pelo sim ou pelo não.

O óbvio da péssima educação

Saiu no jornal que o ensino no Brasil está péssimo, detruído, precário, horroroso.
Eu nunca duvidei disso.....Sempre observei que educação é algo fora de moda. Políticos e a própria sociedade ignoram a importância da educação para nossas crianças e adolescentes.
A cultura também não ajuda muito. A música hoje tocada; os programas na televisão; livros que também não contribuem. Uma séria de fatos socio-educativos que ultrapassam o límite da paciência. A falta de vontade de melhorar, de aprender, de evoluir.
É extremamene vergonhos receber a notícia do óbvio. O que falta então?.
Acho que tudo começa dentro de casa. A criança não deve ser forçada de fato a estudar. Ela precisa entender que além daquilo ser obrigatório, deve perceber os motivos e receber total apoio. Apoio em gostar de ler, o acesso à uma cultura mais voltada para o seu desenvolvimento dentro do papel social.
E claro, professoree, e políticos, devem olhar tudo com outro olhar mesmo, mais fraternal.
Tenho pena de colocar um filho no mundo. A dificuldade para que ele cresca de maneira descentemente educado está ficando impossível de ser superada. O círculo se fecha e mentes também.
Sei também, que na fase adolescente o próprio aluno deveria buscar a melhoria em sua educação. Começar a criar metas, objetivos, lutar por uma escola mais justa, por um vestibular mais justo, por universidades formadora de codadãos e alunos para o futuro do Brasil. Não é o que acontece, empurramos com a barriga. Eu já fui jovem, adolescente, e me arrependo dos vários momentos perdidos, que deveria ter estudado mais, lido mais, brigado mais por notas vindas do esforço e não da presença em sala.
Mas somente com o tempo as percepções surgem, e a necessidade de melhorar como ser humano é uma necessidade bem pessoal.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Mais uma nova fase!

Cada felicidade é única.
Cada conquista deve ser dividida; bem vivida e desfrutada com amor.
Estou assim, em estado pleno, e não sei a onde colocar o sorrisão.
Desfruto o momento esperado e distribuo essa alegria com as pessoas que sei que torçem por mim e cuidam de mim, muitas vezes até em pensamento.
Porque ser grata com os novos caminhos, é um dever único de cada cidadão.



Cuidado com a gripe suina.........O mundo me aterroriza diariamente.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Dois gera nenhum

A gente sempre conhece alguém que se apaixona por duas pessoas ao memso tempo. Não saberia lidar com isso. Ou saberia?......
Ouvi uma garota falando isso no trem hoje. Que ela está saindo com um e gostando de outro, mas ao mesmo tempo gostando de ficar com quem ela está ficando.
Ela parecia bem resolvida e decidida a manter as duas relações naturalmente.
Achei estranho ela comentar isso. Mas na verdade eu escutei de boba que sou, porque ela falava a parada tão baixinho. Eu não escuto bem de um ouvido, mas o outro escuta pelos dois, e me aproveito um pouco da situação em si.
E estou pensando nisso até agora. Seria eu capaz de amar ao mesmo tempo dois homens?. E saberia optar pelo que mais me fizesse feliz em qual parte?.
Dúvidas femininas. Sempre em alerta absoluto.

Crianças bacanérrimas

Nos últimos dias eu conheci duas crianças fantárdigas! E me pergunto se estou entrando na fase do querer ter filhos.Ou é apenas fruto de minha célebre imaginação fértil e insana..............?
Elas eram educadas, simpáticas, inteligentes, meigas e carinhosas..........Até parecem comigo quando eu era criança (risos).....
Ou é o fim dos tempos, ou eu realmente estou começando a mudar certos aspectos. Espero que seja para o meu bem.........

Laranja no cabelo.Ou cabelo laranja?

No sambão, no escondido da casa de shows, um rapaz, com blusa listrada e zíper aberto (broxante!), diz que meu cabelo laranja é a sensação da noite.........
Nem sei se acho isso interesante.

Por e repor

A minha reação em relação à morte, é sempre espantosa. Eu sempre fico chocada, e me bate uma depressão. E ainda mais quando a pessoa é uma pessoa que a gente estava acostumado de alguma forma a ver.
A mãe de uma amiga de minha mãe. Amizade antiga, da época que meus pais fincaram raízes aqui na construção da cidade. E amizade daquelas verdadeiras, que não são somente para os bons momentos, mas nos difíceis também.
E recebi a notícia assim, em meio ao descanso do almoço e na hora nem sabia o que reagir. E nem foi alguém da família, foi um amigo que tentou nos contactar para dar a notícia.
E nem consegui falar para a minha mãe, e isso é o que mais me deixa nervosa de fato.
Fico mal. Sei que a morte é para todos e que mais cedo ou mais tarde ela virá e não poupará esforços para nos retirar do plano terrestre. Mas eu apesar de não ter medo da dita, eu tenho medo. Mas o medo que me apavora, é de chegar no leito da morte, sozinha. Sema migos, sem uma família, sem um gato. Sem ter feito o que poderia ter sido feito. Sem ter amado na medida certa; sem ter viajado e realizado sonhos e sem ter conseguido a estabilidade emocional.
Tenho medo de morrer com ódio no coração; ou com palavras de carinho esquecidas. Morrer sendo julgada pela aparência gasta pelo tempo; ou sendo xingada pela idade. Sendo maltratada por netos e filhos. E meu maior medo é morrer sem ter a certeza de que estava morrendo.
Porque para as pessoas fortes, aceitar a morte é o grande desafio, para os religiosos, é um sinal de amor de Deus por nós.
Para mim é o fim de tudo. O que antecede à esse momento deverá sempre ser a melhor coisa de nossas vidas, para que caso haja realmente vida em outro plano, possamos sempre recomeçar, sempre que preciso.
O descanso que desejo à ela, certamente é precioso e que veio na hora certa. Não sei detalhes; nem pergunto muito. Mas o sentimento, ainda que discreto, está abalado.
A vida é sempre por e repor............

sábado, 25 de abril de 2009

Sambar é uma delícia!

Há tempos estava com vontade de dançar. O dedo machucado impedia, e ainda impediu minha performace ontem, quando junto com meus amigos lindos fomos a um samba maravilhoso.
Eu me esbaldei, não só pela boa companhia e boa música, mas pela certeza de que dançar realmente faz um bem danado.
O local, lotado de gente de todo tipo, bebida de todo tipo e romances de todos os tipos. Uma mistura de vontades e alegrias, um momento em que ninguém é melhor ou pior. Alguns até dançam melhor, mas na essência somos todos iguais, todos ali procuravámos descontrair e ser feliz.
Saí exatamente como entrei, com a alma leve. Apesar de um mínimo contratempo, eu mais uma vez, lady como sou, ignorei o fato e segui com minha tentativa de dançar sem prejudicar o dedo.
A cama, quentinha só veio às 05 da manhã, mas a alma estava feliz!

O chato é sempre constatar, que em toda farra, há sempre mulher sobrando e poucos homens que valham a pena. Ontem pelo menos, eu não vi nenhum!