O amor espera em silêncio.
Além e antes,
a flor de todos os espinhos
abre-se a cada sol
ainda que o dia, sob plúvios,
pareça lamentar minhas feridas.
Presa a alma nestes lamentos,
creio, entretanto, em outras cores
e nos eflúvios novos
de outra primavera.
Sei do céu, dos seus caminhos azuis
onde já passei um tempo
que era todos os tempos.
Por isso, creio enquanto...
... o amor espera.
Silêncio!
http://abrindojanelas.blogspot.com/
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