Se tem uma coisa que me assuta é a morte. Não que eu tenha medo de morrer, mas não aceito muito bem a idéia. A morte me incomoda principalmente quando penso em entes queridos e especiais.
Eu perdi pessoas especias para mim: minha sobrinha, meu avô, amigos que se foram muitas vezes por uma bobagem , como o caso do dj que tocou em minha festa e morreu apostando corrida. E algumas pessoas que não são de nosso convívio e ao morrerem mexem com a gente, como é o caso de um rapaz lá da faculdade que faleceu de sábado para domingo num acidente de carro. Ele era novo, estava formando se não me engano, ou fazendo uma pós. Aí eu me pergunto qual é a finalidade de viver, se ao final tudo que fizermos ficará para trás, muitas vezes sem nenhum reconhecimento, agradecimento?.
Sofro quando penso nisso. Penso na luta de meus pais, anos fora do Brasil, no frio, na dificuldade. Penso em tudo que eles construiram, e penso que a vida pode deixar de existir. E me desespero, porque a morte é injusta. Me desespero quando penso que todo meu esforço para me formar, para formar uma família, ficará para trás.
Tudo bem que só penso nisso quando escuto sobre a morte de alguém, mas todas as vezes que penso fico com medo, medo de não viver o suficiente para ser feliz, para ver meus queridos felizes. Medo de não ter tempo de me tornar uma ser humano melhor.
Medo que passa, quando vejo que estou aqui. Ainda!
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