Tenho muitos amigos que estão quase chagando na casa dos 30 e em quase todos percebo a preocupação de chegar nessa idade sozinho. Aí eu pensava que era chegar nessa fase não casado e depois concluí que o sozinho não necessariamente deva ser casado.
E acho até importante refletir sobre isso, porque muitas vezes eu confundi solteirice com solidão. E corria atrás de um amor, que pudesse me sossegar, me estabilizar, casar, ter filhinhos e etç.
Tudo bem, que ainda falta um certo tempo não tão longo para eu chegar na faixa etária trintona, mas prefiro estabelecer uma meta em minha vida que não inclua ninguém que não seja a família e poucos amigos.
Porque depois que minha amiga me contou do fim do relacionamento por e-mail, me entristeci ainda mais e perdi o pouco de esperança que me restava em relação aos homens. Ainda penso muito nesse assunto e me deparo com um número ainda maior de perguntas e nunca encontro as respostas.
Minha amiga?. Ela está teoricamente recomeçando, com uma raiva imensa, mas que se alterna com momentos de extrema confiança. Alguém disse que não era tempo suficiente para isso tudo, mas não é o tempo que importa, e sim a qualidade do relacionamento que foi atirado pela janela.
Agora não dá para sofrer né?. Sozinho ou não, o que vale é ser feliz com seu corpo e sua alma e como diz uma grande amiga, não deixar ninguém te maltratar a ponto de você acreditar nas maldades que falem de você.
Ela está muito mais que certa.
Bola para frente. É o que digo a cada pessoa que se depare com um e-mail em que a pessoinha do outro lado, conte aquelas velhas histórias de que não está preparado, de que precisa de um tempo, que a relação se desgastou, que já não é mais a mesma pessoa. E para piorar: que você pode encontrar uma pessoa melhor. Auto piedade jamais!.
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