Aprendi ao longo de pouco tempo de profissão, que tratar bem as pessoas independe de qualquer tipo de diferença. Sendo branco, ou negro, ou qualquer sexo e religião, eu devo respeitar o ser humano como ele é.
Mas aqui no serviço, eu atendo à todo tipo de público mesmo. Desde os peruanos com mais dificuldade, até ministros e chefes de Cúpulas Internacionais, pois além da recepção , faço o papel de telefonista.
Eis que ontem, ganhei um perfume, caro, de um chaveiro. E hoje ganhei uma xícara muderna e rosinha de uma mulher que entrega documentos para legalização. Às vésperas de meu aniversário ganhei um livro de um Pastor peruano que estava com sua esposa aqui fazendo seu passaporte. E o mordomo do Embaixador me deu um Pisco Saur feito na hora, geladinho, bem como eu adoro.
A questão é: Por que ganhei tudo isso?.
Analizei e percebi que os respeito como eles são e os trato com toda dedicação que exerço em meu trabalho.
Eu fui criada para conviver com as pessoas. Por piores que elas sejam. Tá, tenho raiva de bandidão, estuprador e ladrão, e não convivo bem com arrogância, prepotência, ciúme e mau humor. Mas, mesmo assim, mantenho minha postura e mantenho a minha convicção na aprendizado que as pessoas podem nos dar de presente a cada novo dia.
Amei os presentinhos, somados a tantos outros que ganhei.
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