Chego em casa com aquele cansaço típico das pessoas que pouco estudaram na vida.
Antes passo no shopping, gastar o pouco dinheiro que me resta, já no começo do mês.
Na solidão do fim do dia, escutos o Jornal Nacional e converso com pessoas especiais.
Saudades de várias outras pessoas também tão especiais.
Na verdade, vi uma criança no caminho para casa, e me senti ingrata por não agradecer pela vida que tive. Uma infância tão maravilhosa!. Passei anos, imaginando a vida dos adultos. Meu maior pecado.
Agora, adulta sou. Nem a alma de criança eu tenho. Talvez as atitudes, ainda o sejam, mas lá no fundo, o coração já idoso e desgastado. Ainda ama, ou seja, nem tudo está de fato tão perdido.
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