Acordei e vi que lá fora chovia. Desanimei, queria continuar dormindo, escutando os pingos baterem em minha janela.
Mas fui obrigada a levantar-me. Obrigada a cumprir minha rotina, assim como toda a população mundial. Fui obrigada pelo meu corpo cansado a enrolar mais que o costume e sendo assim me atrasar para pegar o transporte.
O caminho até o metrô foi imenso e infinito. Senti uma vontade de dar meia volta e me agarrar a todos os travesseiros presentes em minha cama e de novo adormecer por horas e horas, até meu corpo não mais aguentar.
O caminho até o meu trabalho também foi infinito. Para ajudar, o meu yogurte derramou na sacola, molhando minha pasta com alguns textos importantes. Senti uma vontade de xingar. Me controlar foi a parte mais difícil desta manhã. Me controlar para não mais sentir meu coração sufocar.
E aqui estou. A chuva ainda cai lá fora. Ela é insistente, ela é bela, ela incomoda, ao mesmo tempo que tráz graça e beleza. Tá bem que a parte da beleza é em alguns lugares, não em Águas Claras, vulgo, Águas Barrentas, onde ter um guarda-chuva não faz muita diferença.
Desejo que chova. Mas que chova também momentos mágicos, sorrisos, amizades. Não destruição. Para mim quando chove sinto meu corpo leve.
Leveza para todos!
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