A cena mais bizarra é ouvir um peruano falar mal de outro peruano, assim, sem medo algum. Naturalmente, mete o pau, reclama e me diz: " não sei como você aguenta".
Eu fico tentando fazer o social, dizendo que não é assim, que cada um tem uma maneira de trabalhar e que aqui é bem legal.
E ele afirma: "você defende porque está aqui dentro. Se eu te encontrar lá fora, você terá a mesma opinião que a minha".
Eu não tenho absolutamente nada contra ninguém, nem muito menos com meu trabalho. Desenvolvo com maior paixão cada função, cada etapa do dia. Assim, meio que com sono as vezes, ou com uma certa raiva. Mas tudo isso é gerado puro e simplesmente pela falta de perspectiva futura. E só. O resto me agrada, e me atrai. Trabalhar em Embaixada não é um glamour, mas é interessante pela maturidade, pela convivência que nos faz adquir forças e vontade de sempre ser melhor.
Sou grata pela oportunidade e sei que posso ter mais e é para isso que me esforço nos estudos, em cursos e em leitura.
Reclamar de fato é só para escrever no blog.
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