Hoje acordei meio burra.
E para melhorar o dia, recebi uma crítica (bronca) quase demissionária.
Segundo consta eu sou uma garota mau humorada, mau educada e que fala alto. Tudo o que eu falo pode ser ouvido na Embaixada do Panamá. Me questionaram se eu nunca havia trabalhado com isso.
Não quis perguntar muito, nem quis explicar nada. Escutei calada, permaneci muda. Não por falta de vontade de escancarar, mas por educação e respeito aos meus ideais.
Em outros tempos eu choraria, ficaria com a cara emburrada, sei lá. Mas de repente se tem quase 30 anos e você olha para trás e verifica que se fosse um pouco mais calma, mais ponderada, se eu escutasse mais às pessoas, certamente muita coisa teria sido diferente. Foi bom para abaixar a bola de mega power funcionária do ano. Tirou do rosto a fisionomia: funcionária do mês, conte sempre comigo!.
Deixar de lado a arrogância, a falta de humildade, o egoísmo aparente, não são tarefas simples. Temos que ser decididos. Com a saída de casa, eu passei a observar que nem tudo é para o meu mal. E muito menos para o meu bem total. Que existe vida após as minhas carências socio-afêtivas, emocionais e pessoais. Que o mundo não é rosa, nem florido, muito menos griz!
Fico triste por ter perdido grandes oportunidades pela falta de definição catégorica da pessoa que eu sou. Ainda que não esteja completamente definido, hoje eu percebi, que recebi uma das criticas mais pesadas de minha vida profissional, e mantive uma postura de respeito.
Agora é melhorar o que foi solicitado, não só pelo medo da fila do desemprego, mas por mim, que ainda terei anos e anos de uma vida dedicada à melhoria de convivências =) pessoais.
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