Existem momentos em que me pergunto, até a onde vão os mistérios da vida, seus encantos e seus desencontros.
Olho novamente à janela, ninguém para conversar na calada da noite. A intenet nada me oferece. No vazio de minha alma, me desprendo de medos e angustias. Choro.
Me entrego ao medo de mim e de minha sobra à luz do luar que imaginei existir. Acabara de chover e ainda sentia a brisa suave.
O sussurro de Deus, a voz da esperança inacabada.
Olho minhas mãos, me sinto enfraquecida. Elas pousam sobre pernas bambas de tantas desilusões.
Palavras ao vento, bobagens imaginadas, preescritas na bula de um médico angelical.
Para nada serve.
A solidão mais solitária de todas.
Para nada serve acreditar em si, sem fé.
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