Escrevo e escrevo.
Não há tristeza no ato de escreveer.
Há nostalgia, insegurança, medo, mistério.
Sento sozinha, escuto aquelas mesmas notícias da semana passada, do século passado.
Para mim coisas e pessoas permanecem vivas. O mundo gira, o mundo evolui sim, eu sei, mas falta, falta muito.
Dormi. Me escondi entre minha coberta e meu monte de travesseiros. Acordei com a sensação do vazio. A alma cansada, a cabeça confusa. Como sempre, perdida.
Compro, como, sento e repenso. Ah o que posso fazer para amenizar tanta nostalgia?.
Leio. E releio fatos passados. Crueldade da vida, me fazer de tonta com fatos tão atrasados!.
Amigos que me dizem que sou linda, legal. Ah crueldade minha acreditar o contrário.
O carnaval que se aproxima. Não quero saber.
Sumirei de mim, do nada. A metade que poderá ressurgir das cinzas de quarta-feira, punirá a outra metade.
Pule você, cante e dance. Esqueça de mim e de minhas teorias. Guarde meu sorriso, afinal, esse é o meu marfim.
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