Um adolescente decidiu destruir a sala de aula e colocou o vídeo na internet. O jovem que aparece nas imagens divulgadas na rede mundial de computadores destruindo carteiras de uma escola pública na Ceilândia deve responder pelos crimes de dano ao patrimônio público e incitação ao crime. Ele pode ficar preso por até três anos e seis meses.
Quem fez a filmagem também pode receber a mesma punição. Já os adolescentes que posaram para uma foto depois de pichar o muro da escola, terão que reparar o prejuízo. O promotor que analisa o caso, Renato Barão, não descarta a possibilidade de pedir a internação dos menores.
“O Ministério Público vê com preocupação a atitude ousada dos jovens em inserir na internet essas imagens, onde exaltam a depredação ao patrimônio público. E o Ministério Público agirá com rigor na apuração desses fatos e na aplicação de medidas socioeducativas”, afirma o promotor.
A direção da escola resolveu levar o problema ao Ministério Publico depois de já ter registrado várias ocorrências policiais por pichação. Dos seis jovens que aparecem nas imagens, cinco estudam no Centro de Ensino Nº 24 da Ceilândia. Para separar o grupo eles foram remanejados para outras escolas da cidade.
A diretora fala da dificuldade de vigiar os alunos o tempo todo e de manter a escola conservada. Este ano, terá R$ 70 mil para a reforma. “Com tanto vandalismo e tanta depredação, eu acho que os cofres públicos podem arranjar a verba que for, que não conseguirão arrumar esse problema”, afirma a diretora Sirlei Gontijo. O secretário de Educação, José Luiz Valente, diz que vandalismo é caso de polícia e enquanto a Justiça decide sobre as punições, a estratégia do governo é tentar conscientizar os pais e alunos das escolas.
“É preciso ter punição escolar, mas não pode se resumir à expulsão do aluno ou suspensão. Isso significa dizer que vai tirá-lo do ambiente educacional porque não conseguimos educá-lo. Temos que trabalhar esse problema, assumir que temos esse problema e trabalhar de forma adequada”, ressalta José Luiz Valente.
O secretário disse ainda que os pais serão chamados, junto com os alunos, para um programa de conscientização. Eles ficarão sabendo de quanto foi o prejuízo e terão que participar da reconstrução. Por ano, o governo gasta R$ 300 milhões em manutenção de escolas estragadas pelo vandalismo.
Muito bonito mesmo. Adoro ver essa juventude com uma cabeça boa, usufruindo de uma qualidade de ensino exemplar. É assim mesmo que se constroi uma sociedade justa e equilibrada e é com jovens assim que somos obrigados a conviver sem poder meter uma porrada porque aí vem os Direitos Humanos defender e dizer que não passa da idade. Eu já fui adolescente e minha fúria eu descarregava escrevendo, conversando, rindo, dançando, mas sem depredar, sem destruir nada e nem incomodar a ninguém. De quem é a culpa afinal?. E quem realmente deverá pagar esse prejuízo: eu, você, o Estado, os pais desses garotos ou eles mesmos?. Ah relaxemos, afinal de contas amanhã mais um muro pixado, mais uma escola depredada e mais adolescentes em fúria........
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